Acções para Resiliência Transformativa face às adversidades climáticas na região árida e semi-árida de Limpopo: Modelação de Sistemas Dinâmicos
As comunidades e ecossistemas das zonas áridas e semi-áridas são naturalmente muito vulneráveis aos eventos climáticos pelo facto de apresentarem reduzida biodiversidade bem como pelo facto de serem naturalmente assoladas pelas secas prolongadas, irregularidade de chuvas e vagas de calor. Estas adversidades criam vários impactos em vários sectores de desenvolvimento. Ademais, as projeções climáticas mostram que os eventos climáticos extremos característicos da região de Limpopo poderão aumentar a sua frequência e intensidade. Estes choques climáticos irão aumentar a vulnerabilidade das comunidades e dificultar o alcance do desenvolvimento sustentável. Reconhecendo que os sistemas socio-ecológicos para além de serem flagelados pelos choques climáticos estão em constante mudança por actuação das diferentes acções de maneio e utilização destes sistemas, é oportuno estudar estas mudanças e seus impactos para se encontrar estratégias adaptativas para evitar o colapso destes sistemas complexos e assegurar a sua resiliência faces aos diferentes choques climáticos e não climáticos, limites, incertezas e dinâmicas não lineares que estão sujeitos. Os objectivos específicos deste estudo no corredor cingem-se em: analisar a dinâmica, entraves, oportunidades e impacto das diferentes acções de adaptação e desenvolvimento em implementação na área do estudo; (ii) propor um modelo teórico de resiliência transformativa apropriado para o corredor árido; (iii) determinar potenciais impactos (custo-benefício) das acções de resiliência transformativas propostas nos diferentes sectores de desenvolvimento.